domingo, 30 de setembro de 2012
Ela simplesmente não aguentava mais, até quando iria sofrer? Chorar?
Lembrar de todos os momentos que viveu ao lado dele? A dor a consumia
por dentro, seu coração se apertava a cada soluço que a garota soltava,
seu choro escorria pela sua face clara. Ah, como ela queria que aquele
choro levasse toda sua dor, como ela queria que aquele choro levasse
embora todas as lembranças que agora a faziam sofrer tanto, ah e em
pensar que antes essas lembranças fizeram esse rosto que agora está
banhado pelas lágrimas rir tantas vezes. Ela não suportava, sua pele
ansiava a pele dele, um simples toque era oque ela precisava, ah se pelo
menos ele soubesse o quanto ela o ama, o quanto seu coração está
gritando por ele, o quanto seus lábios sentem falta da umidade que os
lábios dele faziam contra os dela. Ah, isso parecia tão distante e ao
mesmo tempo tão perto. Ela fecha seus olhos e pode sentir os braços dele
em volta da sua cintura, o rosto dele acariciando sua face macia, ela
pode sentir o coração dele batendo no mesmo ritmo do dela, tão
sincronizados, ela pode sentir tudo isso, mas, ela sabe que quando abrir
os olhos a unica coisa que irá restar será suas lágrimas molhando sua
face já úmida. E ela sabe, as lágrimas só estão a lembrando que ela,
infelizmente, continuava a ama-lo com todas as suas forças
sábado, 29 de setembro de 2012
“Eu ando tão, sei lá. Ultimamente está tudo tão indefinido, sentimentos, pensamentos… Quase nem me reconheço mais. O presente virou passado, assim, tão rápido que eu mal pude me acostumar. Dores reprimidas, jogadas no fundo do coração. Mal pude esquecer o que passou, e mesmo assim coisas novas foram surgindo. Palavras nunca ditas ainda me atormentam, vontades incontidas ainda me sustentam. Tantos ventos por aqui já passaram, cada qual com sua direção, pessoas e sentimentos de mim levaram. Mas o que me resta é seguir em frente, mesmo andando assim, tão sei lá.”
E se um dia nós ficarmos juntos você ja pensou nesse item? Pois eu já e varias vezes. Fico imaginando nossas brincadeiras idiotas, nossos risos, nossos beijos, os seus abraços inesperados, o seu carinho, a sua atenção comigo a cada minuto e segundo. As nossas brigas idiotas, o seu ciumes bobo, a sua cara emburrado com alguma coisa, o seu mal humor de querer alguma coisa naquele momento, a sua vontade te me ter a cada segundo, já imaginei tanto isso sabia? Já imaginei eu cuidando de você, te mimando a cada minuto e segundo, te abraçando fortemente só pra sentir seu cheiro, te fazendo carinhos, e rindo contigo, assistindo aquele filme que só você gosta, chutando seu pé e tomando coca no mesmo copo que você, já imaginei nós dois viajando por aí, sem destino apenas nós e mais ninguém, já imaginei tanta coisa contigo. Eu sonho tanto com isso, mais que fique bem claro, será um momento único, pois a sensação de ter a pessoa que eu mais amo do meu lado é surreal, é inacreditável. É você que eu quero, somente você e mais ninguém. Aqui, agora, pra sempre.
Ele : por que está assim pequena.?
Ela : hãn.? Assim como.?
Ele : assim triste
Ela : não estou triste estou normal
Ele : então tá
Ele : que é isso no seu braço.?
Ela : isso o que.?
Ele : isso… _apontando_
Ela : marcas não parece.?_escondendo com a mão_
Ele : sério, me fale logo o que é isso, é o por que de tudo isso, marcas nenhumas aparecem do nada
Ela : tá… Eu só me cortei com um estilete, por ódio, tristeza…Essas coisas _chorando_
Ele : ei não precisa chorar, foi mal me intrometer
Ela : não tudo bem, pelo menos você não me chamou de maluca
Ele : você não é maluca, só tem problemas de raiva ,posso te ajudar se quiser
Ela : essas marcas são velhas, mas obrigada.!!
Lâmina da Dor
Ela gritava, seu grito mais alto era o silêncio. Seu quarto era seu melhor amigo, tecnologia, caneta e papel sua arte. Às vezes arte sem sentido, arte inútil. Às vezes nada fazia sentido.
Seu pulso doía, sua cabeça e principalmente o coração. Não havia remédio que curasse.
Ela gritava que estava mal, mas ninguém a ouvia. Ela foi ficando fria, cada vez mais fria. Da sua boca só saía o necessário, ela sorria mas não significavam nada aqueles sorrisos em seus lábios. Era como se ela usasse uma máscara, uma armadura para isso, ninguém chegava perto, ninguém se importava porque ela estava bem, ela sorria, oras!
Ela foi se acostumando com isso, pelo menos ela achava que sim só até o dia que seus pulsos doeram mais profundamente e seu coração também. Imediatamente ela achou que sua dor teria fim bem alí. Pobre garota!
Lá estava ela no seu quarto, caída no chão segurando uma lâmina e seus pulsos sangrando. Seu sangue escorrendo pelo chão passou por baixo da porta que estava trancada.
Sua mãe já desesperada gritava e chorava, seu pai destruiu a porta e ao entrar se deparou com sua filha dando seu último suspiro. Nada mais poderia ser feito. Depois disso, tudo o que seu pai achou foi simplesmente tudo o que ele tinha perdido e esquecido de sua filha, coisas que ele nunca tinha se importado. Tudo estava escrito em folhas, cadernos e paredes. Seus sentimentos assim eram expessados já que não havia ninguém.
Seu pulso doía, sua cabeça e principalmente o coração. Não havia remédio que curasse.
Ela gritava que estava mal, mas ninguém a ouvia. Ela foi ficando fria, cada vez mais fria. Da sua boca só saía o necessário, ela sorria mas não significavam nada aqueles sorrisos em seus lábios. Era como se ela usasse uma máscara, uma armadura para isso, ninguém chegava perto, ninguém se importava porque ela estava bem, ela sorria, oras!
Ela foi se acostumando com isso, pelo menos ela achava que sim só até o dia que seus pulsos doeram mais profundamente e seu coração também. Imediatamente ela achou que sua dor teria fim bem alí. Pobre garota!
Lá estava ela no seu quarto, caída no chão segurando uma lâmina e seus pulsos sangrando. Seu sangue escorrendo pelo chão passou por baixo da porta que estava trancada.
Sua mãe já desesperada gritava e chorava, seu pai destruiu a porta e ao entrar se deparou com sua filha dando seu último suspiro. Nada mais poderia ser feito. Depois disso, tudo o que seu pai achou foi simplesmente tudo o que ele tinha perdido e esquecido de sua filha, coisas que ele nunca tinha se importado. Tudo estava escrito em folhas, cadernos e paredes. Seus sentimentos assim eram expessados já que não havia ninguém.
“Mas a dor nunca foi tão intensa. O buraco em meu peito nunca doeu tanto, como se rejeitasse tudo que eu fizesse. As lágrimas que escorriam por minha face já eram costumeiras, assim como o sofrimento que havia se acumulado em meu peito. Sim, eu sorria. Sorria de modo corajoso, destemido. Mas a dor era maior que qualquer sorriso falso, por mais convincente que ele fosse. Quando você sofre verdadeiramente, não existe nada que cura à não ser o tempo. Espera, supera e respira, o tempo passa, e a dor também.”
“Tudo parece estar cada vez mais distante. Nada está dando certo e está ficando cada vez mais difícil de levantar a cabeça para seguir em frente e lutar pelo meu sonho.
A cada dia que passa eu me pergunto o que eu estou fazendo de errado e se a minha chance um dia vai chegar. A cada dia essas perguntas rondam minha mente com mais frequência. Não é possivel que todas as minha atitudes de me direcionem para o caminho errado.
A cada dia me sinto mais impotente, incapaz, perdida, triste, cansada… Meu trabalho mental para me manter de pé está me esgotando mais que o normal.
Isso não é uma carta de desistência, são apenas lágrimas que já não tenho mais transformadas em palavras de desabafo. Um desabafo doloroso.A cada dia que passa eu me pergunto o que eu estou fazendo de errado e se a minha chance um dia vai chegar. A cada dia essas perguntas rondam minha mente com mais frequência. Não é possivel que todas as minha atitudes de me direcionem para o caminho errado.A cada dia me sinto mais impotente, incapaz, perdida, triste, cansada… Meu trabalho mental para me manter de pé está me esgotando mais que o normal.Isso não é uma carta de desistência, são apenas lágrimas que já não tenho mais transformadas em palavras de desabafo. Um desabafo doloroso.”
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
“Sabe, estou farto dos outros me mandando como devo tocar a vida, tudo que eu devo fazer, até onde posso ir, quando tenho de voltar, as coisas que eu preciso realizar, o papel que eu tenho de cumprir. Eu me sinto a personagem principal de algum, sei lá, de um romance de autoajuda, onde a heroína é instruída pela narrador o tempo todo. Respire corretamente! Controle suas emoções! Ande em linha reta! Não desista de seus sonhos! Porra, eu nem tenho ideia de quais são meus sonhos, nunca ninguém me deixou pensar nisso! De que adianta fugir dos próprios erros, nós não somos caracterizados por eles, afinal? Se somos nossos erros, nossas escolhas, nossas dúvidas, nossos sonhos, honestamente, eu não sei quem eu sou. Você entende?”
Ele: Algum idiota magoando você?
Ela: Sim.
Ele: Espera deixa eu ver no meu armário de armas.
Ela (sorri timidamente)
Ele: Metralhadora ou fuzil?
Ela: Qual a terceira opção?
Ele: Eu pra você. Quer?
Ela: Hm deixa eu analisar.
Ele: Boba.
Ela: É até que essa terceira opção não é de se jogar fora.
Ele: Então você quer?
Ela: Sim.
Ele: Por quanto tempo?
Ela: Você irá me aturar até quando?
Ele: Pra sempre, pode ser?
Ela: Pra sempre, sempre acaba.
Ele: Então quero pelo menos que acabe ao seu lado.
Ele: Eu pra você. Quer?
Ela: Hm deixa eu analisar.
Ele: Boba.
Ela: É até que essa terceira opção não é de se jogar fora.
Ele: Então você quer?
Ela: Sim.
Ele: Por quanto tempo?
Ela: Você irá me aturar até quando?
Ele: Pra sempre, pode ser?
Ela: Pra sempre, sempre acaba.
Ele: Então quero pelo menos que acabe ao seu lado.
“Sou
egoísta, gosto de ver televisão sozinha, sem ninguém falando junto. Sou
chata, não gosto de dividir banheiro com ninguém. Sou espaçosa, bagunço
as minhas coisas. Preciso da solidão pra ler, pra olhar para o teto,
pra tirar ponta dupla do cabelo, pra fazer as unhas, pra pensar em tudo,
pra fazer nada. Preciso da solidão pra ser eu mesma. Pra fazer
alongamento, rir de mim, chorar comigo.”
“Sou
complicada, difícil e um tanto quanto indecifrável. Se você tentar
entender o que se passa dentro de mim, é capaz de quase enlouquecer — e
não duvido que até seja capaz disso realmente acontecer. Talvez isso
explique porque eu sou tão estranha e, às vezes, indecisa. São tantos
pensamentos, vontades e maneiras de agir que nem eu mesma me entendo por
completo. Loucura, não? Talvez. Mas a questão é que, a cada dia, ao
invés dessa complexidade toda que existe em mim diminuir, ela só
aumenta. Aumenta, preenche e transborda. Pra todos os lados e direções,
atingindo a todos à minha volta. Uns acham ruim, outros até gostam. O
complicado é interessante, não é? No meu caso, nem sempre. Às vezes faz
com que as pessoas se afastem, com que eu mesma me isole ou com que seja
criada uma espécie de barreira que delimita até onde é permitido ir.
Mas, também, às vezes faz com que se aproximem só para tentarem decifrar
todo o mistério que me envolve. Sorte a minha, quem sabe assim acabam
tendo motivos o suficiente para continuarem por perto — ou, pro meu
azar, para partirem o mais depressa que puderem.”
“Sou
complicada, difícil e um tanto quanto indecifrável. Se você tentar
entender o que se passa dentro de mim, é capaz de quase enlouquecer — e
não duvido que até seja capaz disso realmente acontecer. Talvez isso
explique porque eu sou tão estranha e, às vezes, indecisa. São tantos
pensamentos, vontades e maneiras de agir que nem eu mesma me entendo por
completo. Loucura, não? Talvez. Mas a questão é que, a cada dia, ao
invés dessa complexidade toda que existe em mim diminuir, ela só
aumenta. Aumenta, preenche e transborda. Pra todos os lados e direções,
atingindo a todos à minha volta. Uns acham ruim, outros até gostam. O
complicado é interessante, não é? No meu caso, nem sempre. Às vezes faz
com que as pessoas se afastem, com que eu mesma me isole ou com que seja
criada uma espécie de barreira que delimita até onde é permitido ir.
Mas, também, às vezes faz com que se aproximem só para tentarem decifrar
todo o mistério que me envolve. Sorte a minha, quem sabe assim acabam
tendo motivos o suficiente para continuarem por perto — ou, pro meu
azar, para partirem o mais depressa que puderem.”
“Se
eu demorar, me espera. Se eu te enrolar, me empurra. Se eu te entregar,
aceita. Se eu recusar, me surra. Se eu sussurrar, escuta. Se eu
balançar, segura. Se eu gaguejar, me entende. Se eu duvidar, me jura. Se
eu for só teu, me tenha. Se eu num for, me larga. Se eu te enganar,
descobre. Se eu te trair, me flagra. Se eu merecer, me bate. Se eu me
mostrar, me veja. Se eu te zuar, me odeia, mas se eu for bom, me beija.
Se tu ta bem, eu to, se tu num ta, também não tô legal. Se eu te amar,
me sente. Se eu te tocar, se assanha. Se eu te olhar, sorria. Se eu te
perder, me ganha. Se eu te pedi, me dá, se for brigar, pra que? Se eu
chorar, me anima, mas se eu sorri é por você.”
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Me sinto estranha, não sou mais aquela pessoa que era antes.
Antigamente, eu sorria por qualquer besteira, tinha paciência pra
certas coisas, e não me importava com o que se passava ao meu redor. Antes pra mim, amor só era de Deus e
meus pais. Agora, pouca coisa me faz sorrir, não consigo suportar
certas situações, eu me sinto solitária e perdida. Quando perguntam se
estou bem digo que sim, mas, na verdade tudo que eu quero dizer, é que não preciso piedade falsa deles. A minha vida não é mais a mesma. No fundo, tudo que eu queria era que alguém percebesse como estou. Mas não,
todo mundo acredita na mentira do meu sorriso e não conseguem perceber o
sofrimento que eu estou passando ao tentar sustentar ele. Tudo que eu
quero é me ver livre desse pesadelo, mas sou covarde e não tenho coragem o suficiente para tentar. Leio o romance nos livros e nos tumblr’s e fico me imaginando vivendo eles. Às vezes eu queria que minha vida fosse um livro, mesmo com todas as dores. Porque assim, teria alguém que me amasse como eu também o amaria. É difícil viver nessa realidade que só me causa dor. Me consolo nas músicas, elas me distraem desse mundo. Durmo sempre que posso, porque dormir não dói, pois podemos viver nossos sonhos do jeito que queremos, o difícil é acordar. Simplificando, eu só estou com uma exaustão dessa vida. Não estou suportando mais. É estranho ver as outras pessoas ao meu redor rindo
e amando tão naturalmente, e eu penso “será que tem algo errado em
mim?”. Eu queria ser normal, ter uma vida normal e amar normalmente. Mas não, nada em mim é normal. Nem mental ou fisicamente. É pedir muito poder amar e ser amada de volta? É pedir muito ser feliz? Pelo que parece, sim. Enfim, a única coisa que sei agora é que vou esperar que um dia tudo fique bem e que a felicidade me encontre. E tenho esperança que isso não irá demorar.
“Sabe
aquela pessoa que faz você ter vontade de ser melhor a cada minuto?
Sabe aquela pessoa que faz você pensar ele-vale-qualquer-dorzinha-que -o-amor-causa?
Sabe de quem falo agora? Então, pensa. Fecha os olhos e pensa bem
forte, até a imagem da pessoa surgir na sua mente. Pensa na pele, na
expressão dos olhos, no dedão do pé, na espessura do fio de cabelo, na
cor do sorriso, nas pintas, nos cílios. Pensa no impensável. Pensa
naquilo que só você conhece, um jeito de rir (…) Eu aposto que seu
coração se sentiu em casa, um velho conhecido daquela imagem que te faz
tão bem. Porque quando a gente tem um sentimento forte por alguém, a
gente se sente bem.”
“Ela chora olhando para os cortes em seus
braços, e vai deixando que as lágrimas caiam por cima deles. As lágrimas
vão caindo, e a cada lágrima que cai mais ardem os cortes. Não, ela não
gosta de sentir dor, mas concentrada na ardência que as lágrimas causam
ao cair em seus cortes, ela, por alguns poucos minutos, esquece que por
dentro dói bem mais.”
E dói, dói demais. Parece uma ferida que não sara, e, quando ameaça, torna a sangrar. E nem minha auto-confiança, auto-estima e auto-tudo-desse-mundo juntas conseguem me fazer sentir melhor.
Como se estivesse anoitecido, e até minha própria sombra estivesse me abandonado. De repente me vejo sozinha numa sala sóbria. E o choro quer sair, sinto vergonha de chorar, mas lembro-me que não há mais ninguém por perto. Ninguém pra rir. Ninguém pra sentir pena, senão eu.
Sensação horrível. Sara, ferida. Passa, choro.
Alguém faz-me acreditar em mim novamente! - Inútil fazer esse pedido, quando sei que a única pessoa que o pode realizar sou eu mesma.
Mas vai passar, sei que vai… Mentira! Não sei de mais nada. Nem de quem sou. Minha vida não passar,agora, de um grande rabisco que vou tentando apagar aos poucos. Bem devagarinho, traço por traço. Porque qualquer movimento brusco faz a ferida voltar a doer mais.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Sabe os momentos que passei com você sinceramente parecem sonhos, sonhos
tão distantes e tão perfeitos. Essas lembranças doem demais, pelo
simples fato de que não acontecerá aquilo tudo novamente. Os beijos, os
abraços, as brincadeiras e as caricias. Sinto tanta falta disso, sinto
tanta falta de você aqui comigo.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
“Acho
que acabei esperando muito de você. E isso nem é sua culpa, na verdade é
minha culpa. Na verdade, demora bastante tempo para percebermos, que
nem sempre o amor é o suficiente. A gente é tão bobo, e até falamos que
“ah, eu não estou nem aí para o amor.” Mas, no fundo acreditamos, que
talvez, naquela hora no meio de um show, ou em uma entrevista de
emprego, ou quando alguém inesperado te convida pra sair, nessas
horinhas em que tudo ta chato, e sem graça. Poxa, é amor? Então, também
não é culpa do amor, repito, é minha culpa. Eu esperava que você fosse a
pessoa encarregada de me fazer acreditar nisso, isso de “amor”,
esperava que fosse você o cara com quem eu iria casar, construir uma
família, talvez, eu esperava que você fosse aquela pessoa que faria meus
olhos brilharem quando estive escuro dentro do nosso quarto, esperava
uma daquelas pessoas que a gente não consegue definir, daquelas pessoas
raras, as mais raras que podemos encontrar - ou não encontrar. De nós,
eu esperava complicação, desordem, falhas, muitas falhas, mas, eu
acreditava, eu esperava, que você fizesse tudo errado de um jeito certo.
Enfim, eu esperava que você fosse aquele, sabe, meio como naqueles
filmes, quando esta tudo cinza e sem graça, e vem alguém, e bingo,
coloca uma cor naquilo, e aparecem estrelinhas, corações e blá blá blá.
Isso esta indo para o lado “meloso” da coisa. E você foi. Foi tudo que
eu esperava que fosse. Mas, eu não esperava, que seria você, ou melhor,
que seria eu. Com tantos corações por aí, você tinha que escolher logo o
meu para partir?”
“Faz
meses que não te vejo, ‘que não falo com você’. Não sei se você está
bem, se está estudando, se está gostando de outro alguém ou se às vezes
ainda sonha comigo. Nada mais sei sobre você, além do que sobrou.
Recentemente vi umas fotos suas, o corte de cabelo ainda era o mesmo, o
físico, o estilo de roupas. Mas tinha algo diferente, eu sei que tinha,
porém, como eu poderia explicar? Era algo no seu olhar castanho escuro,
como se faltasse algo por dentro de você. Era o formato dos traços do
seu sorriso, como se tivesse perdido um pedaço de você… Então lembrei,
talvez o que faltava, era o pedaço de você que eu levei comigo, e não
consegui te devolver…”
domingo, 16 de setembro de 2012
“Ele pode sim falar o que fala pra você pra todas as garotas do msn dele. Ele pode sim dizer que o “amor da vida dele” são outras além de você. Ele pode trocar olhares com a garota que senta ao lado dele na sala de aula. Ele pode sim abaixar a cabeça e soltar aquele sorriso bobo pra ela. Ele pode sim ver uma garota gostosa passando na esquina e gritar: “Você é linda”. Ele pode sim falar que seu cabelo, seus lábios, seus olhos, sua barriga, seu corpo, tudo em você é perfeito e minutos depois falar a mesma coisa pra outra garota. Ele pode sim ser um canalha e chorar no celular dizendo que te ama e que tem medo de perder você. Pode, claro que pode, assim como depois de desligar e te fazer sorrir feito uma babaca ligar pra outra e dizer que a ama e que ela tem o sorriso mais lindo do mundo, assim como falou pra você. Ele pode sim te mandar sms na madrugada dizendo que não consegue dormir porque está pensando no futuro de vocês e depois que enviar ligar pra outra dizendo que a voz dela o acalma. Ele pode sim mandar uma sms pela manhã dizendo que você o faz feliz e segundos após mandar essa sms pra você, mandar uma sms pra outra garota dizendo que vê-la ontem não teve nada melhor. Ele pode sim pedir pra você entrar no msn e dizer que só entra lá pra conversar com você, sendo que conversa com 300 pessoas. Ele pode, ele pode tudo. Mas o que ele não pode controlar, evitar ou se quer negar, é que quando aquele idiota coloca a cabeça no travesseiro, ele esquece de todas as outras do msn, esquece da garota da esquina, esquece da garota que senta ao lado dele na sala de aula, esquece da garota da sms, esquece todas e só consegue pensar em você.”
Era uma vez um garoto chamado Luiz tinha 15 anos seus pais brigavam muito mas houve um dia em que eles se desentenderam e seu pai bateu em sua mãe, Luiz sem poder fazer nada chorava, e sobe até seu quarto, pega uma navalha e se senta no canto do quarto e se cortar, a cada corte que dava em seu braço uma lágrima caia de seus olhos, e pensava onde estão meus amigos nesse momento. Então o menino Luiz continuou a se cortar até que cortou por acidente em cima de sua veia e quando percebeu não parava de sangrar então tentou pegar alguma coisa para estancar o sangue mais não adiantava foi quando escutou seus pais discutindo então chorava cada vez mais, portanto Luiz decidiu deitar-se ao lado de sua cama, fechando os olhos começou a pensar quando era criança, no tempo que erra tudo mais fácil. Meia hora depois seus pais já tinham se entendido e foram até o quarto de seu filho ao chegar no quarto os pais ficam olhando, cadê o Luiz ?Quando o pai de repente vai até a janela do quarto e vê o seu filho no chão cheio de sangue ao lado da cama, gritando o seu nome, já chorando percebe que ainda esta vivo rapidamente liga para ambulância em cinco minutos chega, então colocaram ele dentro da ambulância e seus pais foram junto, chegando la, na maca ainda, pega a mão de sua mãe e diz eu te amoem seguida cai uma lagrima de seus olhos então ele é levando para a sala, dez minutos depois o medico diz que não resistiu por ter perdido muito sangue, então os pais ficam se perguntando porque ele fez isso. No dia seguinte o funeral do menino um ex-amigo de Luiz chega perto do caixão e diz:“É meu amigo não terá que ver mais seus pais brigando sem poder fazer nada”,o pai de Luiz escuta oque o menino diz e pensa que por sua arrogância e hipocrisia resultou nisso então começa a chorar, a cada lagrima que saia de seus olhos dava um grande suspiro, mas sabendo que não pode mais fazer nada decide mudar e tentar ser uma pessoa melhor.
- - Bia, como você está se sentindo hoje? - o menino pergunta brincando com algumas canetas.
- - A menina, com seu olhar vazio o encara, e por segundos sorri - To melhorando Lipe, to melhorando.
- - Não Bia, era pra você dizer ' muito melhor, afinal, você tá aqui do meu lado, nossa Felipe, você é O cara - falava rindo, tentando divertir a garota - Então vamos recomeçar - ele faz uma pausa.
- - Como você tá se sentindo hoje Bia? - pergunta agora olhando-a.
- - Nossa, to muito melhor Lipe, acho que você é O cara, por isso que eu to assim, sei la - falva rindo e se embolando.
- - Viu, não foi fácil falar a verdade Bia?
- - Seu sonho - falava rindo.
- - Você? - o menino a olhou fundo.
- - Eu? o que? - ela falava abaixando o rosto, ela sentia que o menino perceberia como ela se sentia apenas ao olha-la desse jeito.
- - Meu sonho - o menino abriu um sorriso divertido.
- - Mais um?
- - O que?
- - Que tenta me iludir - ela ria, sem vontade.
- - É sempre assim - o menino falava agora desmanchando toda aquela pose de O cara.
- - O que? sempre descobrem o seu plano fácil? - falava sem perceber o quanto aquelas palavras poderiam magoa-lo.
- - Sempre acham que vou fazer como os outros, nunca me dão uma chance de me mostrar diferente.
- Os dois ficam em silêncio, um silêncio pertubador, até a menina pensar melhor:
- - Lipe? - o chamou fazendo-o olha-la.
- - Fala - dizia sem ânimo.
- - Me desculpa?
- - Pelo que Bia?
- - Por ter te julgado errado.
- - Tá tudo bem Bia, mas porque isso hein?
- - Eu já sofri demais Lipe, todos que disseram que jamais me machucariam, que disseram que eram diferentes, foram embora, marcaram a minha vida, me machucaram e foram embora - ela faz uma pausa, colocando a mão no rosto, tentando segurar as lágrimas - eu só to cansada de decepções sabe? to cansada de mentiras, de fingimento.
- - Eu te entendo Bia, eu já passei por coisas assim, muitas já disseram me amar, já disseram ser minhas amigas, mas arrumaram meninos melhores - o menino falava, e pela primeira vez demonstrou no seu olhar o quão triste ele era, o quão machucado já fora.
- - Então temos algo em comum.
- - Temos três coisas em comum.
- - T-r-ê-s? como assim Lipeeee?
- - Primeira: Fomos machucados. Segunda: Temos medo de sofrer tudo de novo. Terceira: Precisamos de alguem para nos ajudar a curar.
- - O que v-você quer dizer com iss-so? - a menina gaguejava, sim, ela ficara apreensiva.
- - Que é destino Bia, tudo isso. Finalmente achamos alguem que passou por tudo, que tem os mesmos medos, porque não enfrenta-lo juntos?
- - Mas e se você me machucar?
- - Eu não vou?
- - E você promete?
- - Não. Não vou prometer como outros fizeram e descumpriram. Eu jurometo que não sou como eles - falava abrindo pequenos sorrisos, aos poucos.
- - Juramete Felipe? - a menina dava gargalhadas.
- - Ué, eu juro, e prometo ao mesmo tempo - o menino colocou a mão no queixo como se fizesse a cara de um pensador - a qual foi Bia, sou um gênio - falava rindo.
- - Você é doido, isso sim.
- - Posso ser seu doido - falava enquanto colocava suas mãos entre o rosto da menina.
- - Juramete que vai ser só meu? - falava rindo.
- - Só seu.
- E assim os dois se beijaram, e dali começaria uma amizade maior, um amor sincero, puro, que começaria sem medos, pois eles iriam enfrenta-los juntos.
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